Médici tomou posse no dia 30 de Outubro de 1969,
prometendo restabelecer a democracia até o final da sua gestão. A guerrilha urbana e rural foi derrotada durante sua
gestão, as denúncias de tortura, morte e desaparecimentos de presos políticos que
ocorreram na década de
1970 provocaram embaraço para o
governo brasileiro no cenário internacional. Médici, ao contrário dos
presidentes anteriores no regime militar (Castelo Branco e Costa e
Silva), não cassou mandato de nenhum
político.
Médici recorreu à propaganda, martelando pelos
meios de comunicação o slogan “Ninguém
mais segura este país” e "Brasil, ame-o ou deixe-o". Médici
se apresentava como um homem do povo, apaixonado por futebol e torcedor número
1 da Seleção Brasileira. A conquista do tricampeonato de futebol pela seleção
“canarinho”, na Copa do Mundo de 1970, foi apresentada como mais uma vitória do
governo Médici. Nessa época, além da propaganda oficial, outro fator ajudou
Médici a conseguir apoio de parte da população: o crescimento da economia. E esse
foi o período que o país viveu o chamado "Milagre Brasileiro":
crescimento econômico recorde, inflação baixa e projetos desenvolvimentistas como o
Plano de Integração Nacional (PIN), que permitiu a construção das rodovias Santarém-Cuiabá, a Perimetral Norte, a Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói.
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