quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Na presidência da República


Médici tomou posse no dia 30 de Outubro de 1969, prometendo restabelecer a democracia até o final da sua gestão. A guerrilha urbana e rural foi derrotada durante sua gestão, as denúncias de tortura, morte e desaparecimentos de presos políticos que ocorreram na década de 1970 provocaram embaraço para o governo brasileiro no cenário internacional. Médici, ao contrário dos presidentes anteriores no regime militar (Castelo Branco e Costa e Silva), não cassou mandato de nenhum político. 


Médici recorreu à propaganda, martelando pelos meios de comunicação o slogan “Ninguém mais segura este país” e  "Brasil, ame-o ou deixe-o". Médici se apresentava como um homem do povo, apaixonado por futebol e torcedor número 1 da Seleção Brasileira. A conquista do tricampeonato de futebol pela seleção “canarinho”, na Copa do Mundo de 1970, foi apresentada como mais uma vitória do governo Médici. Nessa época, além da propaganda oficial, outro fator ajudou Médici a conseguir apoio de parte da população: o crescimento da economia. E esse foi o período que o país viveu o chamado "Milagre Brasileiro": crescimento econômico recorde, inflação baixa e projetos desenvolvimentistas como o Plano de Integração Nacional (PIN), que permitiu a construção das rodovias Santarém-Cuiabá, a Perimetral Norte, a Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói.





 

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